Ciclo de cinema desarmado ao vivo. 1ra Edição. São Paulo.
SESSÕES 10 E 11 DE ABRIL 20H NO CINE OLIDO. ENTRADA GRATUITA.
https://www.facebook.com/events/138183080353860/
SOBRE O PROJETO
Eterno work in progress explora os limites da exibição de cinema e video, a musicalização ao vivo e a edição audiovisual também ao vivo.
Eterno work in progress é uma exploração imersiva em movimento e mutação inspirada em na narrativa como campo experimental cinematográfico e a dinâmica dos corpos numa sala de cinema.
Eterno work in progress quer trazer o conceito de cinema expandido (ou melhor, cinema “desarmado”, como Marcelo Cohen o chama), e as diferentes variantes intermediárias que podem envolver a improvisação sonora e narrativa em tempo real em diálogo com outras linguagens.
Eterno work in progress explora a ativação do publico na sala criando uma experiência performática e performativa.
SOBRE OS ARTISTAS
LUISA CAVANAGH (Argentina, Brasil)
Nascida em Buenos Aires em 1979, é formado na carreira de Fotografia (Escola Nacional de Experimentação e Realização do Cinema). Cursou o Laboratório de Cinema em 2012 e participou no Programa de Artistas em 2014 da Universidade Torcuato Di Tella em Buenos Aires. Em 2013 participo como estudante convidado na classe “Contemporary photography and performance” Josephine Pryde UDK, Berlim, Alemanha. Alguns de seus trabalhos visuais foram apresentados em Estudo aberto de Espacio Forest e Scuza. Ela foi selecionada para o XVIII Prêmio Klemm 2014 com seu trabalho "Coleções" e participou do projeto "Labour in a Single Shot" de Antje Ehmann e Harun Farocki.
Desde 2006, ela faz postprodução de cinema (colorista digital) em filmes, curtas-metragens, publicidades e séries. Alguns deles são "Relatos Salvajes" de Damian Szifron, "3%" para Netflix, "O Hipnotizador" para HBO, "Joaquim" de Marcelo Gomes, "Como Nossos Pais" de Lais Bodansky; "El Clan", "Carancho", "Elefante Blanco" e "Leonera" por Pablo Trapero, "Por tu Culpa" de Anahi Berneri, "Los Salvajes" de Alejandro Fadel, "Paulina" de Santiago Mitre e "La HIstoria Oficial" remasterizada 4k de Luis Puenzo.
Atualmente trabalha em Quanta Post. Vive e trabalha na cidade de São Paulo.
DUDU QUINTANILHA (Brasil, Argentina)
Bauru, 1987. Atualmente Dudu Quintanilha vive e trabalha em Frankfurt am Main onde é estudante da Städelschule, Atualmente está desenvolvendo seu próximo projeto de vídeo PeuP- para o Kunsten Festival dês Arts em Bruxelas junto a dramaturga Carolina Mendonça que será exibido no Centre Pompidou Bruxelles.
Começou seus estudos em Buenos Aires na UTDT e IUNA, em artes visuais e audiovisuais. Sua pesquisa tem centro em performatividade principalmente em usando vídeo. Em São Paulo em 2015 cria junto a Anita Silvia o grupo Mexa, grupo de encontro da diversidade em situação de vulnerabilidade, sendo um grupo que faz uso de praticas artísticas para desenvolver um trabalho principalmente focado na escrita de textos e realização de performances na cidade. Junto com o grupo fizeram a residência para coletivos na Casa do Povo em 2016 e foram outorgados com apoio VAI da Cultura em 2017 para desenvolver o projeto Terminal 10 mg.
Desenvolveu projetos de cinema junto a Daniel Favaretto tais como Eu vou me piratear, curta-metragem que participou dos festivais Visions du Reél (Suíça, Festival Internacional de Curtas metragens de São Paulo (Brasil), Vilnius LGBT Festival “Kreivés” (Lituânia), Festival de Cinema de Tiradentes (Brasil), e ganhou o prêmio ISAT no Festival Asterisco (Argentina), entre outros. Suas principais exposições individuais são “Fantasía casi coneto después de una lectura de dan(c)e” (2017, Universidad DiTella, Bienal de Performance, Buenos Aires), “Passinho” (2016, DotFiftyOne Gallery, Miami), “Ingovernáveis (2015, Mite Galería, Buenos Aires), “Young at heart” (2014, Solo Proyecto Arco Madrid, Madrid), “Coragem” (2012, Museo de Arte Contemporâneo de Rosario, Rosario), “Después de todo lo anterior” (2012, Galería Garash, México DF), “Selfcleptomano” (2011 Mite Galería, Buenos Aires).
Participou das residências Q21 MuseumsQuartier (Viena), Casa das Caldeiras (São Paulo), Red Bull Station (São Paulo), LEA Faena Arts Center (Buenos Aires).
RUSI MILLAN PASTORI (Argentina, Brasil)
Nascido na cidade do Paraná, Entre Ríos, Argentina, atualmente vive e trabalha em São Paulo. Formado na Escola Nacional de Cinematografia em Buenos Aires, trabalha em Direção de Fotografia, câmera man e Direção em cinema e televisão, Rusi Millan é musico e compõe trilha sonora para filmes e participa de eventos ao vivo. Seus trabalhos participaram de Festivais nacionais e internacionais. Entre os trabalhos exibidos destaca Z-5 (ficção curta metragem) do ano 2000, GAS (documentário curta metragem) do ano 2002, Las complicaciones (médio metragem) do ano 2003, La felicidad es un monoambiente (médio metragem) do ano 2005 e “Lai” (documentário longa metragem) 2017 que foi exibido no BAFICI em Buenos Aires e na 41 Mostra de São Paulo.
MATEO AMARAL (Argentina)
Artista nascido na cidade de Mar del Plata que atualmente vive e trabalha em Buenos Aires. Desenvolve sua obra nos campos do desenho, pintura, animação digital tridimensional, realidade virtual, produção de música eletrônica e performances audiovisuais ao vivo.
Suas investigações em torno da consciência humana o levam a experimentar com paisagens audiovisuais hipnóticos, desenhando paralelismos entre linguagens digitais primitivos e a construção individual de um modelo de realidade. Além de sua obra individual, formou o coletivo Oligatega Numeric e a banda eletro punk psicodélica Hipnoflautas. Cursou a carreira de Ilustração e Direção de Cinema de Ilustração. Em 2003 participou do Programa de Becas (bolsas) de trabalho junto ao artista Guillermo Kuitca e também participou das Clínicas de obra da artista Diana Aisemberg.
Sua obra foi exibida no Museu de Arte Moderno e no Museu de Belas Artes de Buenos Aires, no Festival Robot 08 (Bologna, Itália), no festival Trimarchi (Mar del Plata), no festival ArtFutura (Buenos Aires), no Artists' Television Access (San Francisco, USA), entre outros.
Sua obra conjunto com o coletivo Oligatega foi exibida no Museu de Arte Contemporânea de Castilla y León (Espanha) Art Basel (Suíça) e no Centro de Experimentação do Teatro Colón (Buenos Aires).
FRANCISCO ALI-BROUCHOUD (Argentina)
Nasce em Posadas em 1964. É artista visual e sonoro, e escritor. Vive e trabalha em Buenos Aires. Licenciado em Letras (Universidad Nacional de Misiones), trabalha desde 1981 em projetos experimentais e intermedias. Entre 1998 e 2001 recebeu duas bolsas da Fundação Antorchas para participar nos Encontros de Produção e Analise de Obra. Entre 2002 e 2006 foi curador do Museo de Arte Contemporáneo de la Universidad Nacional de Misiones (MAC-UNaM), do qual foi um dos fundadores. Ali produziu um ciclo de música experimental do qual participaram, entre outros, compositores e improvisadores de prestigio internacional como Wade Matthews, Bhob Rainey, Lê Quan Ninh, Francisco López, Jorge Haro e Zbigniew Karkowski. Entre 2002 e 2005 foi parte de Trama, uma rede de artistas e espaços auto geridos de diversas regiões argentinas.
Sua obra foi exibida, entre outros lugares, no Centro Cultural Recoleta, Centro Cultural General San Martín, Museo de Arte Latinoamericano de Buenos e no Museo San Telmo (San Sebastián, España). Em 2005 recebeu, junto a outros artistas, o prêmio “Germaine Derbecq” à Experiência Artística do Ano, outorgado pela Associação Argentina de Críticos de Arte, pela exposição coletiva Formas de pensar no MALBA. Desde 2004 escreve na revista de artes e letras Otra parte, e publicou ensaios e textos críticos em jornais e meios especializados.
Em 2006, foi convidado a participar da conferência Politics of Space em Stuttgart, Alemanha, organizada pelo Württembergischer Kunstverein no marco da exposição “On Difference 2”, onde apresentou La zona canalla (The Rogue Zone), um projeto artístico e político na Tripla Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai.
Em 2009 foi convidado à participar da 7º Bienal do Mercosul, dentro da sessão Radiovisual, com uma peça para o projeto “Sobre 4' 33''.
Realizou shows de música experimental em Buenos Aires, Santiago, Rio de Janeiro, São Paulo e Teherán.
MODULAR DREAMS (Brasil)
Criado pelos vídeo artistas Danilo Barros e Priscilla Cesarino, o estúdio Modular Dreams explora a imagem eletrônica criada de forma analógica. A eletricidade, como material bruto,
é manipulada por eles através de vídeo sintetizadores, gerando vídeos com cores, formas, movimentos luminosos e efeitos que são incapazes de serem originados digitalmente.
Danilo e Priscilla são amigos desde os 16 anos, cresceram e partilharam dos mesmos interesses por músicas, artistas e filmes estranhos; tinham tantas coisas em comum que seguiram a mesma carreira no território da criação audiovisual. Agora, há 3 anos, criaram juntos este projeto, aonde materializaram sua busca por um processo de criação mais orgânico e artesanal.
Através desse processo original eles realizam experimentos de onde extraem imagens que viram quadros, instalações, clipes, performances e estampas. Acreditam na coesão conceitual, no minimalismo, na sinestesia, na singularidade de cada imagem e no impacto das suas cores e brilho. Trabalham todas as possibilidades possíveis de cada projeto e acreditam que amar aquilo que se faz é fundamental para seguir nessa pesquisa de cinema expandido, imersivo e experimental.
VIVIANA ABELSON (Argentina, Alemanha)
Nascida em 1985. Artista visual. Trabalha com fotrografia, vídeo e instalação. Em 2012 particpou do Prgrama para Artistas da UTDT em Buenos Aires com o artista Jorge Macchi como professor. Em 2013 foi convidada para participar das aulas de Fotografia e Performance da artista Josephine Pryde na UDK em Berlim. Em 2015 começou seus estudos no grupo de cinema e vídeo na Städelschule junto ao professor Douglas Gordon.
Ganhou o prêmio ao melhor espaço em colaboração junto com a artista Amy Ball (Rundgang 2017, Städelschule), primeiro prêmio “El imaginario de la Ciudad” (Galería del Infinito, 2011, Buenos Aires). Participou do Taylor Wessing Portrait Preis, (National Portrait Gallery, 2010, Londres) e também obteve menção especial do juri no 98º Salón Nacional de Artes Visuales (Palais de Glace, 2008. Buenos Aires).
Seu trabalho foi exibido individualmente e grupalmente na Argentina, Bolivia, Alemanha e Inglaterra. Vive e trabalha em Frankfurt am Main.
MAXIMILIANO BELLMANN (Argentina)
Nascido na cidade do Paraná, Argentina em 1976. Vive e trabalha em Buenos Aires desde 1996. Estudou Belas Artes na Escola Nacional de Belas Artes Prilidiano Pueyrredón.
Participou da Bolsa Kuitca 2003-2005 e do workshop de Diana Aisenberg 2003-2010. Foi Bolsista do Centro de investigaciones Artísticas em 2009. Integrante de Oligatega Numeric, grupo de artistas que explora formas de produção coletiva desde 1999. Produz projetos de vídeo e instalação e apresentações audiovisuais ao vivo.
Seus trabalhos fazem uso de imagens oníricas e climáticas vinculadas ao imaginário do cinema de ciência ficção e video games, produzidas com ferramentas digitais.
Suas principais exposições são: 2017: Laboratorio/Festival “Todas estas cosas”, C.C. R. Rojas, “Corporeidades tecnológicas”. 2016: Mamba, “Hardiskmuseum”, Solimán López, “Hmstss” video, Espacio Pla “The Wrong” digital Bienalle, 2015: Fundación Proa, Espacio Contemporáneo. Exposición “La invención de la libertad”, Alpha Centauri Galería. Buenos Aires. “Niveles de realidad”. Exposición Colectiva, Espacio Pla, Buenos Aires. “Satèlite” Exposición individual, Premio Itaú de artes visuales. 2014: Bienal Areatec de pintura. Edificio Cassará, Buenos Aires. 2013: Proa. "Algunos artistas/90 Hoy". 2012: Open Studio BSM, “Imágenes generadas por ordenador”. 2011: CCEBA. "Of bridges and borders", HF performance y musica, Tecnópolis. “Mandála León”. pintura-instalación junto a esculturas sonoras de León Ferrari. 2007: Viejo Hotel Ostende, residencia RIIA, Ostende, Argentina Chateau de Tours, Francia, video “noqueado por un árbol de gelatina”. 2006: Ciclo "Arte en la pantalla", video "La rata en la casa" Mar del Plata, Argentina, Galería Crimson, “combustión” video instalación y dibujos. Buenos Aires, Argentina. 2005: Galería Crimson, kda, "Bateria muda" objeto instalación, Buenos aires, Argentina, KO video festival, "La rata en la casa" video Durban, South Africa. 2004: ArteBa, Proyecto Biblioteca en Red, Sonoridad Amarilla, Buenos Aires, Argentina. 2003: Belleza y felicidad “Fliguel Maus” Rondamones. Buenos Aires, Argentina. 2002: Mamba, “Arte y nuevas tecnologías”, Buenos Aires, Argentina. 1999: Museo Nacional de Bellas Artes – Selección, exposición de arte digital, Sigraph. Buenos Aires, Argentina